domingo, 16 de dezembro de 2012
It wants the past, the future, the present. It wants here, there, everywhere. It wants everything, and it wants it now.
The only clear thing it says is that it wants to try the world before it stops beating...
(Adriana Rampi)
E quando nós não nos aceitamos, não cremos que ninguém mais aceitará. E então, nós fugimos de nós mesmos, cada um a seu modo, pra não ter que encarar o fato de alguns defeitos nos tornam imperfeitos demais!
(Adriana Rampi)
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Feliz da tartaruga
Feliz da tartaruga que nasce na praia
e que inicia sua vida correndo pro mar
(e que delícia poder lá morar!)
Feliz da tartaruga que pode viajar o mundo
e sempre levando sua casa pode chamar qualquer canto de lar
Feliz da tartaruga que lenta vive seus 100 anos
chegando com paciência aonde quiser chegar
(Adriana Rampi)
Bendito hoje! Plenamente desfrutado pelos guerreiros vitoriosos que se embebedam no seu cálice sagrado!
Sagrado passado, de onde todos viemos! Tão apreciado por aqueles que não se permitem sonhar, e repletos daqueles que depreciam o agora!
Oh tempo! Que porta consigo todas as verdades, mentiras e vontades dos seres humanos! Deus supremo da vida, que nos arrasta lentamente sem pedir permissão e nos dá de presente o agora, a nossa história e nosso sonho sem saber se virá!
Nos somos apenas escravos do tempo, que nós da tempo mas acaba
Tempo... nossa vida começa e a cada minuto que passa chegamos mais perto do fim
e se o tempo não passar, é porque nós acabamos!
(Adriana Rampi)
domingo, 25 de novembro de 2012
Esse corpo, esse minuto, as coisas que existem na nossa vida, e as pessoas que existem na nossa vida...
Tudo apenas existe... e se transforma, e vem e vai embora.
Temos que aprender a ser felizes, porque nem a felicidade nos pertence, ela apenas existe dentro de nós, cabe a nos deixarmos ela ser em nós!
(Adriana Rampi)
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
as árvores parecem mortas mas ainda habita vida nesta paisagem incolor.
Lindo são os dias em que a natureza cheia de alma me faz a alma ser indolor.
Queria poder descrever quão cinza pode ser esses dias em minha mente
que pede ao meu corpo que me acalme lentamente pois é doloroso não ver cor.
Olho pela janela as folhas secas já caídas
é como se com cada folha acabasse um amor
e no meu mais profundo sentido, sinto que choro de dor!
São tão belas as estações no coração contente
mas quando ele está fraco ele só acompanha aquilo que vê a mente.
Os meus dias são tão repletos de alegria e quando ela me falta
parece que não vivi...
Quero saber dessa vida os dias coloridos que eu mesma colori!
(Adriana Rampi)
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Você pularia de um helicóptero sem o pára-quedas?
Compraria aquela briga pelos seus amigos?
Sairia por ai fazendo a vida dos outros miserável ou tentaria fazer a sua vida maravilhosa?
Tentaria escravizar algumas pessoas?
E se todos nós fossemos dotados de poderes incríveis?
Ajudariamos os outros com nossas habilidades ou entrariamos em uma competição pra ver quem é mais cool?
O ser humano nunca poderia viver de eternidade... seria poder demais pra uns e miséria demais a outros.
Será que haveriam pessoas analfabetas por toda uma vida, pessoas incapazes de amar por toda uma vida??
Será que as pessoas nunca mudariam? Será que pessoas boas iriam ficar más e as más ficariam boas?
O mundo vai acabar... não amanhã, nem em 2012... ele vai acabar cedo ou tarde pra todos nós... é fato... se alguém viver pra sempre, me avisa que eu mudo meu texto.
Tantos já se foram, nós ficamos... as pessoas já foram piores, e o mundo em que elas viviam era mais consumível do que esse que temos hoje... mas tudo é conseqüência de um ciclo... mas parece que as pessoas sempre ficam devendo no quesito evolução... elas nunca conseguem suprir todo o portfólio.
Nós todos sabemos nossas limitações e todos somos conscientes de que temos prazo de validade e vivemos como se estivessemos pulando de um helicóptero sem pára-quedas! E o pior, levamos junto de nós todas as futuras gerações...
Impressionante pensar que acabamos com tudo, pra no fim nos acabarmos também... iremos morrer igual a tudo aquilo que hoje matamos lenta ou rapidamente no planeta... é assim que seremos lembrados (se haverá algo ou alguém pra lembrar de nós) como a raça destruidora...
Quem sabe se no futuro não irão fazer teorias sobre nós como fizemos sobre os dinossauros e dirão que os dinossauros eram seres mais evoluídos que nós...
(AR)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não
(Vinícius de Moraes)
terça-feira, 18 de maio de 2010
Será que amor de verdade acaba um dia como aquela água que seca com a sede e acaba?
Não posso crer que as pessoas tenham amado de verdade se já não "amam" mais
Como pode o amor cegar-nos os defeitos, se são esses que nos fazem cair de amor pelo fato de um ser imperfeito ser tão passivel a ser amado?
Não quero crer que já amei de verdade, pois se já, não fui correspondida, e se já, não sei mais se sentirei de novo as borboletas na barriga! Ou mais triste seria saber que amei, fui amada mas que isso jamais foi dito... trágico!
Será mesmo que amar é ter q lutar!? E quando a gente perde a guerra? O que se pode fazer?
Talvez amar seja lutar mesmo... lutar contra tudo e todos, lutar contra o certo e o errado, contra nós mesmos e muitas vezes contra o próprio amor que bate na porta errada, na hora errada e que acha a pessoa errada para amar, e sem nos pedir licença nos devassa por dentro...
Sim, o amor é purificador, ele engrandece... a todos que sobrevivem as primeiras horas de agonia... sim, hoje vejo que amar nunca é em vão, mas quando a gente pensa ou sente que é... sofre!
Quem sabe eu ame a alguém que eu nunca venha a conhecer, ou que nem sequer venha a saber... nem ao menos que eu existo! E quantas vezes amamos em silêncio, sem saber se eramos dois a amar e sofrer? Não sei... tantas talvez!
Quem sabe um dia inventem um jeito simples de dizer EU TE AMO sem parecer ridículo ou bobo, ou que pelo menos pareça digno mesmo quando a resposta é negativa... ou podia ser inventada uma forma de compensação, de transferência... assim todo mundo ia ter sua chance de amar, não ser amado e ser correspondido no fim! E quem sabe ser feliz para sempre! Ou pelo menos tentar.
(Adri Rampi)
quarta-feira, 12 de maio de 2010
e nessa praia onde eu deitei pra ver as nuvens, a areia, o mar e tudo me envolvem
E a gente vai para os lugares que nunca foi, e pensamos nas coisas que nunca fizemos
pensa nas portas que estão abertas, e questionamos em qual entraremos
E aquela nuvem me analisa no divã... e desenha coisas sem sentido no azul
e que quando é cinza me deixa aqui, só e triste
A nuvem tem poder... quanto toma conta do céu esconde o Sol
e me faz esconder meu sorriso
O céu tão iluminado, que pode ser cinza quando está bravo
A nuvem que vem e que vai e que deixa de ser e passa a ser de novo
Meu espiríto voa nesse mesmo céu e encobre o Sol e se dissolve tal qual uma nuvem
Minha alma se dissolve em água quando triste e volta a surgir no céu ao lado do sol
quando fico feliz
Oh vida passageira, quem não se deleita ao seu suave sabor, jamais poderá entender o doce sentido de não ter sentido algum.
(Adriana Rampi)
domingo, 2 de maio de 2010
Ou sempre chegam intimidadas ou atiradas
Nada de meios termos... sempre separadas por milhas, por anos ou por palavras ditas a mais ou a menos...
Não sei como acontece, mas acontece...
E as milhas de distância faz criar coragem pra declarações... e os anos de distância para desculpas e perdões...
As palavras sempre chegam... atrasadas, demasiadas, complicadas...
O meu destino tem um péssimo senso de logística, entrega deficiente... até q um dia quem sabe... Eu encontro as palavras perdidas em algum lugar, as pessoas deixadas pra trás, e posso compensar as perdas do meio do caminho... ou posso encontrar um envelope na minha caixa de correspondência em tempo e local certo... Quem sabe?
(Adriana Rampi)
segunda-feira, 26 de abril de 2010
me entrego pra chance, pra nova oportunidade, sem temor ou vaidade
Se há na vida verdade é a de viver... o resto é resto, melhor esquecer
E se uma lágrima hoje desce por meu rosto, molha o chão onde uma flor vai brotar
e toda a tristeza que agora escorre por meus olhos, felicidade vai semear
Cadê a janela que um dia pulei? ... pois é... sempre se tem alternativa, essa foi a q criei!
E se a porta fecha, a janela abre... e se não abre a gnt arromba e acaba o entrave
Desculpa a pressa, ou se a resposta parecia precisar de mais dificuldade... mas a vida tem que ser mais simples, pra haver felicidade
(AR)
domingo, 25 de abril de 2010
é como um sorvete feito de bola de neve
Não tem recibo...papelada, nem burocrácia
Não tem UTI, cemitério ou delegacia
Amor de verdade só tem alegria
é felicidade noite e dia
Amor de verdade não é padre que garante
amor de verdade não se retrata na estante
nem no anel, nem no véu
Amor de verdade é doce feito mel
uma vez ele acontece, se não rolar, não se estresse
tarde ou cedo ele vem... pega você e mais alguém
sem flexas nem cúpidos, alguns até demoram a serem esculpidos
Se você sofre não ama com certeza
amor é puro e belo de toda natureza!!!
(AR)
onde nossas almas pensaram se encontrar
talvez, depois de um tempo, a gente se oriente
mas sei que nesse continente foi que tudo começou...
a gente se atrasou e o relógio do amor quebrou...
quem sabe em outra hora... a gente não demora
a vida não tem hora... mas sei que nosso amor atrasou
sem pressa de ir embora, a gente se perdeu no tempo
no espaço em que vivemos...
longe agora é pouco tempo, porque a gente já se conheceu
o impossível aconteceu... julieta e romeu...
e os dois mundos tão distantes... de um lado ao outro da roda gigante
a gente andou, e se encontrou... fora do ponto de origem, fora do eixo...
aí meu Deus... qual será o desfeixo?
(AR)
terça-feira, 20 de abril de 2010
aqueles amigos do peito, aquele amor tão perfeito que ficou pra trás
A vida é tão estranha, ela muda devagar
mas ela é tão sutil no seu ciclo, que nem se pode notar
E aqueles velhos colegas de sala... muitas vão nunca mais ligar
e aqueles velhos vizinhos...mudaram, mas você também vai um dia mudar
E quem são aqueles que hoje sentam na mesa ou que te pedem como estas?
Parecem que nesse jogo as cartas da mesa nunca mais vão retornar
E aqueles que você amou desesperadamente, os melhores amigos que podia querer
agora nem sabem o seu endereço ou conseguem na rua te reconhecer
é como se seu passado fosse uma grande mentira, cheia de invenções e alucinação
a cabeça questiona o que vale a pena nessa vida de modificação
E você ri ao lembrar das promessas que fez e que te fizeram
Porque muitas você cumpriu e muitas você esperou acontecer
e o tempo passou e você viu seu bem querer esmaecer
E o Sol não se cansa de se pôr no horizonte, nem o tempo de te carregar pro fim
e as pessoas vão vindo e indo, as coisas acontecem mesmo inesperadamente...
...viver é assim
E você pergunta como sua vida seria se tivesse tentado algo novo anos atrás
ou se pudesse ou tivesse ainda na vida aquelas pessoas que não voltaram mais
e você se questiona como perdeu tantos contatos, e como sobreviveu a cada desilusão
e você pára um momento pra pensar nas perdas e ganhos e na dor que tem no coração
... faz parte, você vai rir de lembrar que sofreu por alguém que sua imaturidade endeusou
e você vai chorar por descobrir que deixou escapar da sua vida aquele a quem mais amou
Mas a vida é assim... sobrevivemos a todas intempéries...
tentamos reconhecer oportunidades e escapar das desventuras em série!
(Adriana Rampi)
sábado, 10 de abril de 2010
As cores que saem da alma da manhã que surge sem força ao Sol nascer e que sem querer ou pedir se acabam.
Vão se os dias vãos e a vida vai a toa
vai se a vida vã e os dias voam
Vamos nós pra algum lugar onde a vida se vai
Viver as cores é mais intenso, e os sons, e os aromas...
viver as palavras e as sensações e não apenas viver o que se vê...
Sentir a presença e a alma das coisas inanimadas que ganham vida ao
soprar da matina, ou com o simples acontecer da vida...
Sentir o milagre que há em tudo o que a vida toca e dá sentido
A vida não tem nenhum sentido de ser, apenas dá sentido as coisas
E as cores que saem da alma de todas as rosas e todos os seres, quem saberá de onde vieram todas essas almas? Nenhum homem é capaz de provar e explicar com a mais plausível e sólida prova a origem de toda a existência.
Mas de que adianta saber de onde viemos se sequer sabemos pra onde vamos, o futuro é incerto, mas a alma jamais morre! Como eu sei? Porque ela dá vida até mesmo às coisas que por si só não tem razão ou sentido de ser, é por isso...
(Adriana Rampi)
e o corpo que me deram que é feito carne osso
Esse corpo essa vida, validade é finita
esse traje orgânico que com o tempo se dissipa
e no mais o que me resta é apenas essa vida
esse corpo se acaba, o tempo se termina
e a vida logo passa... corpo morre acaba a vida
Sem a medalha no percoço, sem a bala na ferida
sem o doce no amargo, sem prorrogação de ato
quando expira o contrato
fecha a cortina...
e assim se vai pra longe, onde o corpo não mais há
e assim se vai pra onde, não se sabe se vai voltar
(Adriana Rampi)
sábado, 3 de abril de 2010
e os olhos que passam por essa estrada simplesmente param de chorar
Na estrada em que brilha a luz da lua, as flores exalam seu perfume pelo ar
Tão belo ver a dor ceder espaço pra luz da lua brilhar
A dor jamais dura pra sempre... jamais
a dor perdura quanto tempo a gente deixar ela estar...
o coração se cura quando a gnt perdoar
... nada é para sempre, nem mesmo sempre... o eterno é mortal para os mortais
quando nós partimos e deixamos gestos a serem lembrados, nos tornamos imortais
assim como a luz da lua, assim como Sol... que conheceram todas as vidas desse planeta e sobre todas essas criaturas expõe suas faces e seu brilho, dividem com elas sua plenitude, sua magnitude, sem seu brilho perder!
(AR)
segunda-feira, 22 de março de 2010
Agora percebo que isso é o que faz o poeta: procura palavras que expliquem a vida
ou simplesmente procura palavras... mesmo que ninguém as leia, mesmo que elas se apaguem na sua mente ou que se apaguem nas páginas de algum livro na prateleira de uma biblioteca...
E assim é a vida, ela precisa ter sentido de busca apenas pra quem a vive...
não precisamos dar conhecimento aos outros da nossa vida pra que ela exista, ela existe...
mesmo nos minutos em que estamos sós
mesmo nos momentos em que se apagam na nossa memoria pra sempre...ou mesmo naqueles momentos que escurecem na foto do retrato!
Mas uma única coisa os poetas e todos nós podemos manter, nossa memória e nossa lembrança que seletiva guarda os preciosos momentos em lugares preciosos. Quem tem amigos e histórias pra contar, mesmo que seja somente pra si, é um poeta de sucesso e tem uma vida que mesmo que seja "desconhecida" aos outros é rica de beleza pra quem teve o breve ou infinito prazer de desfrutá-la!
Adriana Rampi
sábado, 6 de março de 2010
Saber o preço deles e onde eles podem te levar
não se pode começar algo sem saber as conseqüências e resultados
Talvez seja esse o tal jogo da vida de que tanto falam os poetas e compositores
Quero ter da vida tudo o que puder, quero extrair a última gota de oportunidade
quero poder sentir o cheiro de todas as rosas e experimentar ver o nascer e o pôr-do-sol todos os dias que tiver de todos os lugares que puder
Sei que a saudade faz parte dos sonhos que eu quero realizar e também sei que perco muito ao ganhar o que luto pra ter, mas viver e um risco e um prazer... então vou apenas respirar a brisa que me sopra e seguir a direção do vento!!!
(Adriana Rampi)
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
mais difícil que dizer adeus é viver sem jamais ter realizado sonhos
Pois é, alguns sonhos custam o preço da saudade
alguns preferem se poupar de certas dores e esquecem que também se poupam de certos prazeres da vida
Queria poder dizer como dói o coração de alguém que vai e deixa pra trás tantas pessoas importantes, mas infelizmente posso somente dizer que amo todos e espero que não doa tanto a saudade inevitável
Mas a saudade inegavelmente um dia há de acabar, e como será bom ter realizado sonhs e matar saudades...
Afinal viver é sofrer e sorrir, e esperamos sorrir com maior intensidade e freqüência, mas vale a pena arriscar, porque tudo na vida vale a pena quando a alma não é pequena!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
FELIZ ANO
promessas, champagne, fogos
E cada fim de ano é verdadeiro
confissões, cansaços, cinzas
e o fim e o início se dividem por apenas um dia
31 de dezembro e 1º de janeiro
Tudo fica melhor, não lá fora, mas aqui dentro
um dia como outro qualquer
mas NÓS estamos diferentes
e no dia seguinte a ressaca
o velho cansaço e repensamos as promessas
Não sei quantos anos novos celebrarei
mas meu desejo é que eu possa ser todos os dias de todos os anos
a mesma pessoa que sou no reveillon
É engraçado pensar que em outro ontem esse ano era novo
e em menos de um ano já é velho
vamos celebrar sua esperada partida
ele morre cheio de promessas não cumpridas
que o próximo ano herda com um sem número de sonhos
e o que resta pro ano que se vai são as recordações do passado
E permanece sempre as nossas resoluções que serão concretizadas no ano novo que nunca chega, mas que sempre se vai
Então feliz ano, seja ele novo, velho, ou incerto!
(Adriana Rampi)
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
O Caráter do Invisível
(Adriana Rampi)
A privacidade talvez seja a melhor forma de realmente se conhecer alguém, a ausência de olhos e julgamentos alheios nos permite ser quem somos, ou que queremos ser, sem nos preocuparmos com o que é certo ou errado aos olhos da sociedade. No íntimo das mentes se pode criar planos perversos, no silêncio e sigilo absoluto. Qual é o caráter daquele que não é visto? Qual é a conduta do solitário?
A imperfeição humana e seu frágil limite de caráter diante da tentação, e as linhas que traçamos até nossos objetivos, sem jamais negligenciar nossa fácil entrega ao erro, nosso impulso de seguir o caminho mais curto ao resultado desejado. Somos humanos afinal, com qualidades divinas do criador, e imperfeições peculiares à nossa raça e espécie.
Quem nesse mundo há de nos mostrar o que é certo ou errado, e quem de fato sabe o que é realmente o conceito de cada um? Se toda regra possui exceção, como saber discernir entre o caminho do bem e do mal e a tênue linha que divide eles?
Quem realmente deve ou pode doutrinar a hereditariedade? Há tantas pessoas que nascem na lama e se remetem a luz da boa ventura por sua reta conduta e tantas outras que nascem no meio da paz e trazem a guerra. O que realmente influencia na formação: o exemplo ou o conselho? Ou será que nascemos com a tendência a aprender aquilo que nossa personalidade genética atrai por semelhança?
E quanto ao pecado? Será o medo do juízo final que irá determinar que serei bom pra garantir meu celestial descanso eterno? Aquele minuto a mais na cama por pura preguiça, e a gula de quem comeu um pedaço a mais que fará realmente a diferença e me classifica pecador? E aquele que mesmo ateu age de boa fé com o próximo por acreditar no bem?
Quem delegou o papel dos pais à escola? E quem conseguirá que os valores sejam cobrados? Onde o direito do próximo começa, e porque vivemos nas grades e os bandidos nas ruas? Quem deixou chegar a esse ponto? E os direitos humanos que desumanizam, desvalorizam o humano direito?
Quem paga mais diz a verdade, quem mente antes diz a verdade, quem tem mais poder diz a verdade, então será que o certo é realmente a verdade?
Quem realmente tem caráter? O caráter do invisível, que mesmo sem poder ser julgado mantém-se herói das virtudes e valores, que oferece a outra face se preciso for, que se sacrifica pelo bem do outro, que é altruísta, que tenta, mesmo que nem sempre com sucesso, dar o exemplo e o conselho, ser o exemplo, mesmo que não receba nenhum reconhecimento. O caráter do que por vezes só é visível aos maus julgamentos e interpretações e que morre na cruz sem pecado, mas por pecados que não cometeu.
Quem somos quando não temos recompensas, julgamentos, reconhecimentos, cobranças, qual será nosso caráter quando sozinhos e invisíveis ao mundo?
Podemos parar um minuto e refletir a nossa sociedade, e os meios que não justificam os fins. Quero que meus filhos tenham valores e que os filhos dos filhos deles também. Quero poder ensinar aos meus filhos e quero que os professores o ensinem, e que a vida os ensinem, e que todo o ensinamento tenha pra eles esses valores, que os valores morais valham mais para eles que os valores monetários, e que eles não se vendam e que não tentem comprar os outros.
Espero que o mundo ainda exista pros meus filhos, e para o filhos dos meus filhos pois talvez tanta ganância e falta de caráter leve ao fim prematuro do nosso planeta, e que o apocalipse divino, ou o apocalipse do aquecimento global que o homem vem criando não engulam o mundo sem que antes as pessoas acordem, pois acordar tarde seria catastrófico pra nós e pro futuro que não chegaremos a ter, e pra história que não terá um fim e para todas as perguntas que a gente ainda não consegue responder.
Espero que o caráter do invisível seja o mesmo do visível, e que seja previsível ou pelo menos corrigível!
domingo, 15 de novembro de 2009
embrião da Terra
parte ínfima da imensidão
e um breve sonho
assim somos nós, de forma individual
pequenos e grandiosos
sem poder e podendo
somos apenas o ponto apagável na história do universo
e da qual nem sabemos se fazemos parte
Quero um dia ir pra lua
quero que a lua se lembre de mim
(A.R.)
enganar aos outros mas jamais a si mesmo
Não viver de ilusões porque a vida é tão efêmera quanto a crença e o efeito do entorpecente
Quero me imortalizar, quero a eternidade
perpetuar meu amor ao mundo e ser uma semente no solo
mas acima de qualquer expectativa e plano quero viver
sem vida sou nada e logo não existo
quero ter meu lugar, meus amigos, meu alguém e principalmente com eles ter minha história
quero o espírito pleno e minha alma sem pecados e meu corpo sem vícios
Quero ver o sol se pôr ao teu lado e ao teu lado ver ele nascer
quero estar contigo até o anoitecer da vida
onde ao deitar no leito de encerramento poderemos saber que vivemos um romance neste mundo de terror
(Adriana Rampi)
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Notivago
Inexplorado
Vão
Exorbitante
Reduplicário
Sustentando
Obscuro
Dúvida
Intrínseca
Com
Ajuda
Amargar
Morrer
Ainda
Rindo
Forma
Espetacular
Libertaria
Incrivelmente
Caçada
Indefinidamente
Desfrutada
Através
Do
Extase
Viabilizar
Ilusão/maginação
Sem
Atingir
Obstáculo
Obcessão
Linear
Homônima
Oval
Subjetiva
Forma
Obnubilatória
Gerando
Obcessão
Sinalizar
Autoridade
Baseado
Em
Reflexão
Percepção
Obsecada
Deturpada
Exercida
Radicalmente
Via
Indefinida
Destino
Aleatório
Mero
Umbigo
No
Desaflorar
Obscuro
(Adri Rampi)
These places hide sins and dreams
Some people bring the dreams to light and make them come true
Some people bring the sins to light and turn the light into darkness
There are places in the darkness of our world where people crop their sins
and many others crop dreams to light the darkness of others'sins
Adriana Rampi
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Não dessas estrelas de tv ou de cinema, eu queria ser uma estrala no céu
pequeninha a ninar a face da Terra que meu brilho acalentasse
Eu queria poder estar entre outras estrelas no universo infinito e beijar a face do azul
e dormir ao lado da lua, e ver o mundo, e a via láctea e todas as vias que hão de ter
queria poder ir de um céu a outro e talvez um dia ao teu céu pertencer
Queria ser uma estrela, que brilha humildemente dentre outros tantos astros
ser um brilho no fundo do espaço, e quem sabe cadente não realizaria um desejo
E voltaria a ser gente ao Sol nascer
(A.R.)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
e saísse desse mundo
Seria genial ver outras superfícies
Descobrir que o infinito, pode ser finito se a gente não o pode explorar
Queria descobrir tudo, saber tudo
Ter consciência dessa incurável ignorância
em constante expansão... expansão exponencial e nem mesmo assim se pode curar
e nem assim se pode sanar
Nem mesmo com a embriaguez literária
Nem mesmo que a gente pelos céus se esvaia
nunca se vive/lê o suficiente pra nunca ter algo mais pra aprender
(Adriana Rampi)
Sou assim... um pouco de música, um pouco de leitura, um pouco de fotos, um pouco de filmes... tudo acoplado!
Meu violão, meus livros, meus sorrisos e minha insanidade equilibrada com uma boa dose de "não quero viver hoje o mesmo dia de ontem"! É isso ai!
No dia que estiver velha vou poder olhar pra trás e ver sorrisos, entre uma canção e outra, muitos amigos e o mais importante: vários dias vividos, e nenhum igual ao outro!
(Adriana Rampi)
terça-feira, 1 de setembro de 2009
por que insistes em teimar
se da dor que dói profundamente só existe
aquelas dores que tu insistes em guardar
Não pense você que piedade é amor
minha compaixão tenta apenas te salvar
salvar de ti mesmo, por piedade, não por te amar
Não precisa descer ao centro da terra
as dores mais profundas na tua superfície ficam a plainar
e no momento de descaso teu
elas somem, voam pelo ar
Não quero que fiques chorando
lágrimas não podem ser os gritos de liberdade
afoga-te no desgosto
e esconde teu rosto
pra na solidão se amargar
(A.R.)
domingo, 26 de julho de 2009
Quero apenas o direito de ser eu sem julgamentos
e quem sabe um dia ser alguém melhor
Não quero fãs, nem quero seguidores, muito menos discípulos
erro sozinha, e já é duro assumir a culpa pela conseqüência solitária de errar
e de amar
Não quero dor solidária, minha dor é minha
minhas lágrimas eu mesma provoquei
Quero apenas sorrisos quando forem espontâneos
Quero poder crer que o pôr do Sol é só meu por um segundo
e que sou protagonista da minha própria vida
quero participar de cada cena como se fosse a tomada de um filme
quero trilha sonora e poemas como narração
Não quero aplausos e nem platéia
quero apenas que meus amigos dividam o palco
e que me ajudem a redigir o roteiro
Quero um pedaço de papel pra escrever um bilhete de adeus
e uma rosa pra dar pro meu amor na volta
Quero um mapa mundi
Quero poder chorar e rir
E no final quero poder me curvar a vida e dar o último suspiro no fim da peça
(Adriana Rampi)
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Olha pra dentro de mim eu também
E todos olhamos por um rélis momento para dentro de nós
e nos deparamos com a mesma imagem de nossa retina
Insana nossa visão de mundo ser o nosso reflexo
Mais insano pensar que o mundo é como nós pensamos que seja
e não como os outros o pensam, ou como o mundo de verdade é
Semântica humana de pensar em si como a razão dos outros
ou nos outros como a razão de si?
Mas será que as coisas não são apenas o que são?
Difícil...
(AR)
Essa rosa que aflora hoje nos campos do outro continente veria brotar
E sua graciosa cor seria a mais bela que jamais veria naquele dia porque saberia esta simples rosa me ama
Como também amo a ela
Sim, que seriamos de nós homens se não fosse a certeza de que em algum momento somos amados, seja pela gota de chuva que nós escolhe enxarcar dentre tantos alvos terrestres ou por uma flor que exala seu perfume precioso para que nos embriaguemos dele?
Sim, como seria sem os benditos raios de Sol que chegam a tocar nossa pele com tanta intimidade quanto lhes permitimos?
Se eu tivesse o poder de voar veria que do alto tudo parece pequeno e insignificante, mesmo o mais preocupante dos problemas e mesmo aqueles a quem mais tenho apresso.
Não queria ser divina ou miraculosa, apenas um dia me bastava pra fazê-lo, e se em seguida despencasse eu do alto, saberia que feliz fim me aguardaria, pois ou iria ter com Deus ou estenderia o resto de meus dias como pássaro!
(AdriRampi)
sexta-feira, 12 de junho de 2009
E se as lágrimas que te saem você acaba não secando
É fácil saber e perceber que é você quem acompanha uma tristeza que nem sequer é sua
E você se isola na lua
E pensa que ninguém vai perceber
E se o mundo te mostrar a saída, a solução
Você está tão destraído com sua auto destruição
não adianta correr, contruir esse muro invisível
tão alto que já é fundo
Tão fundo que já é poço
Não precisa fazer esforço
A vida já é dura, e dura mais a tristeza que a gente decide carregar
Pois é... nossa distância é a mesma da medida desse poço que você construi ao seu redor
Não tem água, não tem nada, apenas pó
Por fim você se sufoca no escuro das sombras das paredes que construiu
E ninguém mais pode te escutar...
(Adriana Rampi)
quarta-feira, 10 de junho de 2009
nesta inconstante mudança da vida e do que essas mudanças fazem da gente
perdi vários amigos, não por circunstâncias externas,
mas porque eles deixaram de ser quem eram... então os perdi
Sei que também mudo, e todo o conjunto de coisas que mudam nos remetem a situações novas
a qual não sabemos como lidar
A tempos não me reconheço nas minhas lembranças
de pensar que fiz ou disse certas coisas pouco vejo da pessoa que sou hoje da pessoa que no passado habitava meu corpo
Sei que toda vez que trabalhei para combater um defeito acabei por defasar alguma qualidade minha... essa é a condição a que todo humano está condenado - a imperfeição
Há tempos que atravesso a porta de minha casa para entrar e sinto que meu verdadeiro lar deixei do lado de fora
O momento que menos me sinto em casa é quando lá estou
é idiota, mas é verdadeiro... quando estou em casa me sinto presa a normas e regras que tento seguir não por ser obrigada, mas para evitar o desgaste de palavras e de discursos de quem dita (por pensar ter direito de fazê-lo)
A tempos que não sei o que esperar dos meus dias
e da minha vida
e dos meus planos
e das pessoas
e das dores
e das alegrias
...
A vida para mim parece um ponto de interrogação gigantesco, da qual tento desviar minha atenção enquanto tento pura e simplesmente viver
(Adriana Rampi)
Ou se simplesmente não tivesse sido?
Conto os meus dias de vida
e critíco a vida dos meus dias
As gotas de sangue que correm do ventre
de quem pode gerar vida além da sua própria
Como seria se fosse homem? Me amaria? ou amaria outra mulher?
Posso ser várias mulheres e ser uma só: a filha, irmã, sobrinha, neta, a mãe, a cunhada, a tia, avó...e ser a mulher de um homem e ainda assim ser minha
(AR)
segunda-feira, 8 de junho de 2009
O corpo que pertenceu a uma pessoa
pessoa que agora é uma lembrança
Como nossa vida é intangível e abstrata
A única coisa tangível nela, nosso corpo, se esvai à morte
Como um sopro que apaga a chama da vela
que deixa de brilhar mas não deixa de ser vela, nem deixa de ter sido chama
A morte é o vento, e nossa vida a vela acesa
todos nós um dia deixaremos de brilhar
mas isso não anulará o fato de um dia termos dado vida ao escuro
Não importa portanto o tempo que brilhamos
mas sim a intensidade do nosso fogo
e quanto ele foi capaz de iluminar o escuro que a morte um dia vai trazer
e que jamais será capaz de apagar o brilho que guardamos na memória
(Adriana Rampi)
Nem preciso de livros não lidos na minha estante pra pensarem que sou erudita
Não preciso de um físico impecável pra pensarem que me amo
Nem preciso de uma marca pra dizer que sou importante
Não preciso de uma maquiagem pra pensarem que sou bonita
Não preciso ser convencionalmente chata pra pensarem que sou normal
E nem preciso de uma vida inteira pra pensarem que estou viva
Sou o que sou
amo quem me ama e não me amou
Amo minha saúde não minha aparência
morro de saudade mas nunca de carência
E vivo do que sinto, e nunca do pensam de mim
Quem perdeu tempo me julgando, perdeu tempo precioso...
(Adriana Rampi)
sexta-feira, 29 de maio de 2009
involuntárias ao seu destino
traçado pela minha sede de saber
saber desse universo em expansão
saber para que nosso conhecimento não retroceda diante desta expansão
Não creio cegamente, creio porque já duvidei
Creio porque constantemente me questiono
e mesmo na dúvida acredito
boto fé e sigo
E tudo o que precisamos está aí pra ser usufruído
e se não há, se cria
Não tenho meu espaço no mundo, o mundo é o meu espaço
minha mesa de trabalho, meu escritório e minha casa
Não faço parte do universo eu sou universal, no meu modo de pensar, de agir
Minha riqueza não se compõe de bens, mas de virtudes
Meu conhecimento não se deprecia como outro bem, ele se amplia e renova
Conhecimento é totalmente reciclável, reutilizável...
...e o meio ambiente agradece!
Os livros podem salvar uma vida, uma alma, o planeta, o nosso futuro...
mas as letras não saem andando por aí... nós somos os parágrafos da vida,
e nós escrevemos a história... a história não acontece, NÓS ACONTECEMOS!
Não se pode inventar uma história, mas com toda certeza podemos construí-la
escrevendo as páginas com suor e sangue para não se ter apenas os frutos sem sabor
(Adriana Rampi)
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Os que acreditam que Ele exista
E os que acreditam serem Deus
Existindo ou não, os homens criaram Deus
logo após Deus ter criado o homem.
O que julgamos ser de Deus vem de crenças, castigos e bençãos que o próprio homem criou ou traduziu mal
Vemos Deus pela ótica humana, não divina
Há pessoas que não tem medo de Deus
Há pessoas que tem medo de Deus
Há pessoas que mesmo sem crer respeitam a idéia de Deus
Há pessoas que acreditam e mesmo assim matam e "pecam"em nome de Deus
Há pessoas que não acreditam e matam e "pecam"em nome de Deus
Há o Deus dos pobres
Há o Deus dos ricos
Ele é o mesmo, mas tem gente que prefere acreditar que não
Há o Deus vingativo
O Deus benevolente
O Deus do livre arbítrio
E o Deus ditador
Há o Deus criador do universo
e há o Deus criador de Adão e Eva
Há o Deus unipresente, que está em todo lugar
e há o Deus que mora na igreja
Há o Deus que se manifesta com a oração
O Deus que se manifesta através de um gesto de amor ao próximo
E o Deus que se manifesta com o dízimo
Há milhares de Deus em cada povo
e esses milhares são um só
ele só muda na cabeça de quem o julga ser
Entre ateus, crentes, cretinos e pessoas do bem
Deus tenta distribuir sua infinita atenção
seja nas pessoas que agem de coração sem esperar recompensa ou naquelas que agem tentando fugir da punição "divina"
Deus é religião
e Deus é paz entre os povos.
Que Deus você prefere crer:
Naquele que criou o homem?
Naquele que o homem criou?
Ou simplesmente prefere não acreditar?
(A.R.)
quarta-feira, 13 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Elas vão revirando, e mexendo, e misturando, e triturando a gente
Quando termina o processo parecemos um trapo, um indigente
Sentimentos que voltam com um relembrar
as lembranças machucam só de pensar
das pessoas que foram pra nunca mais voltar
dos momentos bons que insistem em acabar
das viagens maravilhosas que tendem a terminar
dos sonhos realizados que com o tempo vão se dissipar
de toda a coisa efêmera que como a vida vai se encerrar
Não quero flores na minha despedida
Quero que deixem as flores no campo, quero que deixem elas florescerem
As flores devem mostrar sua beleza e não presenciar minha morte
Não quero lágrimas na partida
Sorrisos espalhei durante a vida e sorrisos quero levar por justa troca
Não quero morrer hoje, tão pouco amanhã
Quero viver muito, bom ou ruim, esse é o mundo que tenho
Bom ou ruim esse é o corpo que tenho
Boa ou ruim essa é quem sou
(Adriana Rampi)
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Desapaixonei quando descobri que era um ego e não uma pessoa
Já amei muitas pessoas
Não odeio ninguém... deixei apenas de amar algumas
Já me apaixonei à primeira vista por um rosto bonito, e me desapoixonei à primeira palavra trocada... já me apaixonei à primeira conversa
Já amei com gestos, e não sendo suficiente com palavras... daí parti pros elogios... eles sempre funcionam... mas dai a gente deixa de amar, porque também deixa de admirar...
Passei tempo com muitas pessoas
Com algumas quero mais tempo, com outras quero meu tempo de volta
Já me enganei com as pessoas ou me deixei enganar
as que me enganaram foi porque acreditei nelas
as que deixei me enganar foi porque eu acreditei demais em mim
Já amei coisas... me apaixonei por coisas, não podia viver sem elas
Hoje nem sequer me lembro que coisas eram essas... resolvi amar só pessoas, momentos, lugares
as coisas vão, se perdem, perdem a importância e somem da lembrança
Pessoas, momentos e lugares também se perdem, mas nunca deixam nossa memória
Bani a quantidade, quero só saber de qualidade
Não quero viver mais, quero apenas viver melhor
(Adriana Rampi)