Sei que flores falam
Sei que no silêncio calam as palavras
Mas deixam o coração buscar o diálogo
Sei que os olhos falam
Sei que no silêncio eles dizem mais
do que milhões de páginas seriam capazes de descrever
Sei que mãos falam
Não com a liguagem de som
mas na sinestesia da liguagem do tato
elas trocam muita informação
Sei que as almas falam
Na conversa insistente que grita silenciosamente
o que a emoção mais inconsciente tem pra dizer
Sei que perfumes falam
Eles falam com a mente, e a memória da gente
e a gente sempre consegue entender
Sei que fotos falam
Elas contam dos segundos, em um simples momento
que a gente teve em nosso viver
Sei que as bocas falam
Não só com a fonética das letras
Não só com as palavras
Mas com todos os sentidos que complementam tudo aquilo que ela leva até eles!
(Adriana Rampi)
segunda-feira, 2 de março de 2009
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