terça-feira, 18 de maio de 2010

E o que é o amor verdadeiro se nunca fomos capazes ou tivemos a chance de amar de verdade?
Será que amor de verdade acaba um dia como aquela água que seca com a sede e acaba?
Não posso crer que as pessoas tenham amado de verdade se já não "amam" mais
Como pode o amor cegar-nos os defeitos, se são esses que nos fazem cair de amor pelo fato de um ser imperfeito ser tão passivel a ser amado?
Não quero crer que já amei de verdade, pois se já, não fui correspondida, e se já, não sei mais se sentirei de novo as borboletas na barriga! Ou mais triste seria saber que amei, fui amada mas que isso jamais foi dito... trágico!
Será mesmo que amar é ter q lutar!? E quando a gente perde a guerra? O que se pode fazer?
Talvez amar seja lutar mesmo... lutar contra tudo e todos, lutar contra o certo e o errado, contra nós mesmos e muitas vezes contra o próprio amor que bate na porta errada, na hora errada e que acha a pessoa errada para amar, e sem nos pedir licença nos devassa por dentro...
Sim, o amor é purificador, ele engrandece... a todos que sobrevivem as primeiras horas de agonia... sim, hoje vejo que amar nunca é em vão, mas quando a gente pensa ou sente que é... sofre!
Quem sabe eu ame a alguém que eu nunca venha a conhecer, ou que nem sequer venha a saber... nem ao menos que eu existo! E quantas vezes amamos em silêncio, sem saber se eramos dois a amar e sofrer? Não sei... tantas talvez!
Quem sabe um dia inventem um jeito simples de dizer EU TE AMO sem parecer ridículo ou bobo, ou que pelo menos pareça digno mesmo quando a resposta é negativa... ou podia ser inventada uma forma de compensação, de transferência... assim todo mundo ia ter sua chance de amar, não ser amado e ser correspondido no fim! E quem sabe ser feliz para sempre! Ou pelo menos tentar.
(Adri Rampi)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sei que as nuvens que hoje desenham o meu céu logo se dissipam, se dissolvem...
e nessa praia onde eu deitei pra ver as nuvens, a areia, o mar e tudo me envolvem
E a gente vai para os lugares que nunca foi, e pensamos nas coisas que nunca fizemos
pensa nas portas que estão abertas, e questionamos em qual entraremos
E aquela nuvem me analisa no divã... e desenha coisas sem sentido no azul
e que quando é cinza me deixa aqui, só e triste
A nuvem tem poder... quanto toma conta do céu esconde o Sol
e me faz esconder meu sorriso
O céu tão iluminado, que pode ser cinza quando está bravo
A nuvem que vem e que vai e que deixa de ser e passa a ser de novo
Meu espiríto voa nesse mesmo céu e encobre o Sol e se dissolve tal qual uma nuvem
Minha alma se dissolve em água quando triste e volta a surgir no céu ao lado do sol
quando fico feliz
Oh vida passageira, quem não se deleita ao seu suave sabor, jamais poderá entender o doce sentido de não ter sentido algum.
(Adriana Rampi)

domingo, 2 de maio de 2010

As pessoas quase sempre chegam em minha vida ou tarde demais, ou longe demais
Ou sempre chegam intimidadas ou atiradas
Nada de meios termos... sempre separadas por milhas, por anos ou por palavras ditas a mais ou a menos...
Não sei como acontece, mas acontece...
E as milhas de distância faz criar coragem pra declarações... e os anos de distância para desculpas e perdões...
As palavras sempre chegam... atrasadas, demasiadas, complicadas...
O meu destino tem um péssimo senso de logística, entrega deficiente... até q um dia quem sabe... Eu encontro as palavras perdidas em algum lugar, as pessoas deixadas pra trás, e posso compensar as perdas do meio do caminho... ou posso encontrar um envelope na minha caixa de correspondência em tempo e local certo... Quem sabe?
(Adriana Rampi)