Sei que as nuvens que hoje desenham o meu céu logo se dissipam, se dissolvem...
e nessa praia onde eu deitei pra ver as nuvens, a areia, o mar e tudo me envolvem
E a gente vai para os lugares que nunca foi, e pensamos nas coisas que nunca fizemos
pensa nas portas que estão abertas, e questionamos em qual entraremos
E aquela nuvem me analisa no divã... e desenha coisas sem sentido no azul
e que quando é cinza me deixa aqui, só e triste
A nuvem tem poder... quanto toma conta do céu esconde o Sol
e me faz esconder meu sorriso
O céu tão iluminado, que pode ser cinza quando está bravo
A nuvem que vem e que vai e que deixa de ser e passa a ser de novo
Meu espiríto voa nesse mesmo céu e encobre o Sol e se dissolve tal qual uma nuvem
Minha alma se dissolve em água quando triste e volta a surgir no céu ao lado do sol
quando fico feliz
Oh vida passageira, quem não se deleita ao seu suave sabor, jamais poderá entender o doce sentido de não ter sentido algum.
(Adriana Rampi)
quarta-feira, 12 de maio de 2010
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