Passar por cima da vida, meramente observando como se ela fosse um espetáculo teatral da qual só nos cabe o papel de espectador não propriamente saborear os prazeres e desgostos compreendidos entre o nascer e o morrer.
Não se arriscar as quedas e nem desfrutar o prazer de levantar-se e superar a si mesmo.
Nunca se encaixar no papel de protagonista, antagonista, vítima, herói...
Nunca apostar nas chances e esperar o resultado e o desfecho.
Estar apático aos sentidos que a vida nos desperta, as emoções que afloram e satisfação plena de VIVER, pelo simples comodismo de evitar a vida.
Talvez pelo medo de cair, talvez pelo medo de errar, mas creio que sempre com o medo da punição, esquecendo ou apenas ignorando que a pior punição a que nós submetemos é a de nos privar do prazer inenarrável de VIVER com todos os riscos e benções a que isso nos expõe.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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