Não permita que a noite chegue antes do meu amor
Não permita que eu me omita por já ter sentido dor
Não permita que o choro me afogue os sentidos
nem me deixe na escuridão
Não peço mais do que um dia inteiro, pra iluminar minha razão
Minha lucidez não distingue mais norte de sul e minha mente se abriga na sombra da insanidade
Não permita que eu morra antes da flor da idade
Não quero chorar os rios que estão correndo na minha alma
pois quero que ela flua e não seque
Quero minha alma pura, não quero mais que ela peque
Não permita que eu caia no abismo da tentação
Pois a tudo se pode resistir, menos ao que não se pode dizer não
Não permita que a chuva caia sobre as folhas caídas do jardim
regue apenas aquelas gentis flores que nascem pra você e pra mim
Não permita que o mundo vire um cristal e que nossos corações virem pedra
Não permita que a banda pare antes da minha canção
nem tire do violino as cordas que tocam minha emoção
Não permita que a orquestra caia em desarmonia
Nem que meu coração se parta em desespero e agonia!
(Adriana Rampi)
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
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