Se o mundo insiste em girar e você quer ficar chorando
E se as lágrimas que te saem você acaba não secando
É fácil saber e perceber que é você quem acompanha uma tristeza que nem sequer é sua
E você se isola na lua
E pensa que ninguém vai perceber
E se o mundo te mostrar a saída, a solução
Você está tão destraído com sua auto destruição
não adianta correr, contruir esse muro invisível
tão alto que já é fundo
Tão fundo que já é poço
Não precisa fazer esforço
A vida já é dura, e dura mais a tristeza que a gente decide carregar
Pois é... nossa distância é a mesma da medida desse poço que você construi ao seu redor
Não tem água, não tem nada, apenas pó
Por fim você se sufoca no escuro das sombras das paredes que construiu
E ninguém mais pode te escutar...
(Adriana Rampi)
sexta-feira, 12 de junho de 2009
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